Sujeito
É o termo da oração do qual se afirma ou se nega algo.
Exemplos:
João andava de bicicleta.
Machado de Assis escreveu “Dom Casmurro”
O núcleo do sujeito é a palavra principal, que encerra a essência de sua significação.
João andava de bicicleta.
Machado de Assis escreveu “Dom Casmurro”
O núcleo do sujeito é a palavra principal, que encerra a essência de sua significação.
Exemplo:
Os cravos brancos embelezam os campos. (a palavra cravos é o núcleo do sujeito)
Os cravos brancos embelezam os campos. (a palavra cravos é o núcleo do sujeito)
Predicado é tudo que se afirma do sujeito. Na análise de uma oração, destacamos o sujeito e tudo o que restar, exceto o Vocativo, será predicado.
Exemplos:
Alberto agiu com calma.
Caiu a prateleira da parede.
Chove.
Alberto agiu com calma.
Caiu a prateleira da parede.
Chove.
TIPOS DE SUJEITO:
Sujeito Simples é aquele com só um núcleo.
Exemplos:
Quem descobriu o Brasil?
As flores morreram.
Sujeito Composto é aquele que tem mais de um núcleo
Exemplos:
Quem descobriu o Brasil?
As flores morreram.
Sujeito Composto é aquele que tem mais de um núcleo
Exemplos:
O rapaz e a moça estavam namorando.
Demitiram o gerente e o vendedor.
O rapaz e a moça estavam namorando.
Demitiram o gerente e o vendedor.
Sujeito Elíptico (ou oculto) é aquele não expresso e que pode ser determinado pela desinência verbal ou pelo contexto.
Exemplos:
Levantarei cedo. (sujeito oculto: eu)
Comeu e foi embora. (sujeito oculto: ele)
Levantarei cedo. (sujeito oculto: eu)
Comeu e foi embora. (sujeito oculto: ele)
O médico chegou ao hospital. Realizou varias cirurgias e voltou para casa. (sujeito elíptico: o médico)
Sujeito Indeterminado é aquele que existe, mas não podemos ou não queremos identifica-lo com precisão.
Ocorre em 2 casos:
Quando o verbo está na 3a pessoa do plural, sem referência a nenhum substantivo anteriormente expresso.
Exemplos:
Anunciaram a morte do governador.
Anunciaram a morte do governador.
Com verbo: intransitivo (VI), transitivo indireto (VTI) ou de ligação (VL) acompanhados da partícula SE chamada de índice de indeterminação do sujeito (IIS).
Exemplos:
Vai-se à chácara por este caminho. (VI)
Precisa-se de balconistas. (VTI)
Vive-se bem. (VI)
Falava-se alto. (VI)
Era–se feliz naquele tempo.(VL)
Vai-se à chácara por este caminho. (VI)
Precisa-se de balconistas. (VTI)
Vive-se bem. (VI)
Falava-se alto. (VI)
Era–se feliz naquele tempo.(VL)
Orações sem sujeito são orações cujos verbos são impessoais, com sujeito inexistente.
Ocorrem nos seguintes casos:
Com verbos que se referem a fenômenos meteorológicos.
Exemplos:
Ventava muito durante o dia.
Anoitece mais tarde no verão.
Chovia naquela tarde.
Ventava muito durante o dia.
Anoitece mais tarde no verão.
Chovia naquela tarde.
Com o verbo HAVER no sentido de existir ou a tempo decorrido.
Exemplos:
Havia crianças correndo. (=existiam crianças)
Há dois meses não o vejo (=tempo decorrido)
Com o verbo Houve no sentido de ocorreram.
Havia crianças correndo. (=existiam crianças)
Há dois meses não o vejo (=tempo decorrido)
Com o verbo Houve no sentido de ocorreram.
Exemplos:
Houve vários acidentes. (Ocorreram vários acidentes)
Com o verbo FAZER referindo-se a fenômeno meteorológico ou a tempo decorrido.
Houve vários acidentes. (Ocorreram vários acidentes)
Com o verbo FAZER referindo-se a fenômeno meteorológico ou a tempo decorrido.
Exemplos:
Fazia 32° à noite. (FAZER referindo-se a fenômenos meteorológicos)
Faz doze anos que não o vejo. (FAZER referindo-se a tempo decorrido)
Com o verbo SER referindo-se a datas, horas e distância.
Fazia 32° à noite. (FAZER referindo-se a fenômenos meteorológicos)
Faz doze anos que não o vejo. (FAZER referindo-se a tempo decorrido)
Com o verbo SER referindo-se a datas, horas e distância.
Exemplos:
Hoje é dia 10. (Referindo-se à data)
É uma hora. (Referindo-se à hora)
São quatro horas. (Referindo-se à hora)
Hoje é dia 10. (Referindo-se à data)
É uma hora. (Referindo-se à hora)
São quatro horas. (Referindo-se à hora)
Daqui ao meu colégio são quatro quarteirões. (Referindo-se à distância)
LEMBRE-SE:
Os verbos que se referem a fenômenos meteorológicos podem, em linguagem figurada, ser empregados como verbos pessoais.
Exemplos:
Confetes choviam sobre as meninas. (Confetes=sujeito de chover)
Eles trovejavam de tanta raiva. (Eles=sujeito de trovejaram)
Pedro amanheceu morto (Pedro=sujeito de amanheceu)
Confetes choviam sobre as meninas. (Confetes=sujeito de chover)
Eles trovejavam de tanta raiva. (Eles=sujeito de trovejaram)
Pedro amanheceu morto (Pedro=sujeito de amanheceu)
A oração “Houve grandes festas” não tem sujeito (trata-se de uma oração sem sujeito); todavia, na oração “Existiram grandes festas” o sujeito é grandes festas. O verbo existir é pessoal, admitindo sujeito.
Os verbos impessoais, isto é, sem sujeito devem permanecer na 3a Pessoa do singular. Observe os verbos HAVER E FAZER. Se estes verbos vierem formando uma locução verbal com outro verbo (verbo auxiliar: dever, poder, costuma, começar a, continuar a, etc) este outro fica impessoal ficando na terceira do singular.
Exemplos:
Deve haver duas mil pessoas.
Vai fazer um ano que não o vejo.
Costuma haver muitas festas aqui.
Há de haver esperanças.
Deve haver duas mil pessoas.
Vai fazer um ano que não o vejo.
Costuma haver muitas festas aqui.
Há de haver esperanças.
O verbo ser impessoal concorda com o predicativo (è o único caso em que podemos encontrar um verbo impessoal no plural)
Exemplo:
Hoje são 12 de abril.
Eram oito horas quando chegamos.
Hoje são 12 de abril.
Eram oito horas quando chegamos.
Complemento nominal
Em análise sintática, é um termo integrante, referente a substantivo, adjetivo e advérbio, que completa o sentido de um nome.
Complemento nominal é a parte paciente, podendo ser representada.
Exemplo: "João ficou à disposição…
A pergunta inevitável é: de que? ou de quem? A resposta (da empresa, da Justiça, da família, da escola, etc.) é um complemento nominal, porque completa o sentido de um nome (à disposição).
Outros exemplos: "Faz tempo que não tenho notícia de Joaquim" "Sou favorável à sua promoção". "Tenho esperança de que seus planos deem certo".
Os termos assinalados completam o sentido de nomes (notícia - substantivo - e favorável - adjetivo). O complemento nominal pode ser até uma oração, classificada como "subordinada substantiva completiva nominal", que completa o sentido de um substantivo, adjetivo ou advérbio da oração subordinante: "Tenho esperança de que ele venha".
A oração subordinada completa o sentido do substantivo esperança. Repare que esse tipo de oração é sempre introduzido por uma preposição, clara ou subentendida (no exemplo, a preposição "de").
Como o próprio nome já diz, o complemento nominal completa o sentido da frase.
Ex.: "Está difícil o pagamento das dívidas" das dívidas completa o sentido da frase.
E também, para finalizar, devemos saber que o termo preposicionado para ser complemento nominal terá que estar ligado a um substantivo abstrato que seja o receptor, o alvo da ação. No exemplo dado acima "pagamento" é um substantivo abstrato, pois precisa de algo para existir, e "das dívidas" é o complemento nominal, pois as "dívidas" é o agente receptor/alvo da ação, as "dívidas" estão sendo o ALVO do pagamento. O complemento nominal pode ser substantivo, adjetivo, advérbio ou expressão ou oração.
OBJETO DIRETO E INDIRETO
O objeto direto e o indireto são termos integrantes da oração que completam o sentido dos verbos transitivos.
Objeto direto
- vem sempre associado a um verbo transitivo;
- liga-se ao verbo sem preposição, exigida por este;
- indica o paciente, o alvo ou o elemento sobre o qual recai a ação verbal.
Ex.: Maria vendia doces.
sujeito v.trans. direto obj.direto
As crianças esperavam os pais.
sujeito v. trans.direto obj.direto
Objeto direto preposicionado
O objeto direto pode vir precedido de preposição: é chamado objeto direto preposicionado. Tal preposição ocorre por razões várias e não pela exigência obrigatória do verbo.
Ex.: Estimo aos meus colegas. ( estimar: verbo transitivo direto, a preposição surge como um recurso enfático e não porque o verbo a exija.)
Objeto indireto
- vem sempre associado a verbo transitivo;
- liga-se ao verbo através de preposição exigida por este;
- indica o paciente ou o destinatário da ação verbal.
Ex.: Davi gosta de música.
sujeito v.trans. indireto obj.indireto
A professora não confia em seus alunos.
sujeito v.trans. indireto obj.indireto
Núcleo do objeto
O núcleo do objeto é representado por um substantivo (ou palavra com valor de substantivo).
a) substantivo: Ana comprou chocolate.
sujeito v. trans. direto obj.direto
b) pronome substantivo: O chefe confia em nós.
sujeito v. trans.indireto obj.indireto
c) palavra substantivada: Ele esperava um tchau.
sujeito v. trans.direto obj. direto
O objeto pode ser constituído por pronome oblíquo:
- os pronomes o, a, os, as atuam como objeto direto.
v.trans.direto
Ex.: O pai deixou-as na escola.
obj.direto
- os pronomes lhe, lhes atuam como objeto indireto.
v.trans.indireto
Ex.: A notícia interessava-lhes.
obj.indireto
Os pronomes oblíquos me, te, se, nos, vos podem atuar como objetos diretos ou indiretos, de acordo com a transitividade verbal.
v.trans.direto
Ex.: Elegeram-me representante da classe.
obj.direto
v. trans. direto e indireto
Mostraram-nos um mundo inacreditável.
obj.indireto obj.direto
Objeto direto
- vem sempre associado a um verbo transitivo;
- liga-se ao verbo sem preposição, exigida por este;
- indica o paciente, o alvo ou o elemento sobre o qual recai a ação verbal.
Ex.: Maria vendia doces.
sujeito v.trans. direto obj.direto
As crianças esperavam os pais.
sujeito v. trans.direto obj.direto
Objeto direto preposicionado
O objeto direto pode vir precedido de preposição: é chamado objeto direto preposicionado. Tal preposição ocorre por razões várias e não pela exigência obrigatória do verbo.
Ex.: Estimo aos meus colegas. ( estimar: verbo transitivo direto, a preposição surge como um recurso enfático e não porque o verbo a exija.)
Objeto indireto
- vem sempre associado a verbo transitivo;
- liga-se ao verbo através de preposição exigida por este;
- indica o paciente ou o destinatário da ação verbal.
Ex.: Davi gosta de música.
sujeito v.trans. indireto obj.indireto
A professora não confia em seus alunos.
sujeito v.trans. indireto obj.indireto
Núcleo do objeto
O núcleo do objeto é representado por um substantivo (ou palavra com valor de substantivo).
a) substantivo: Ana comprou chocolate.
sujeito v. trans. direto obj.direto
b) pronome substantivo: O chefe confia em nós.
sujeito v. trans.indireto obj.indireto
c) palavra substantivada: Ele esperava um tchau.
sujeito v. trans.direto obj. direto
O objeto pode ser constituído por pronome oblíquo:
- os pronomes o, a, os, as atuam como objeto direto.
v.trans.direto
Ex.: O pai deixou-as na escola.
obj.direto
- os pronomes lhe, lhes atuam como objeto indireto.
v.trans.indireto
Ex.: A notícia interessava-lhes.
obj.indireto
Os pronomes oblíquos me, te, se, nos, vos podem atuar como objetos diretos ou indiretos, de acordo com a transitividade verbal.
v.trans.direto
Ex.: Elegeram-me representante da classe.
obj.direto
v. trans. direto e indireto
Mostraram-nos um mundo inacreditável.
obj.indireto obj.direto
Por Marina Cabral
Especialista em Língua Portuguesa e Literatura
Equipe Brasil Escola
Especialista em Língua Portuguesa e Literatura
Equipe Brasil Escola
Aposto
Aposto é um termo acessório da oração que se liga a um substantivo, tal como o adjunto adnominal, mas que, no entanto sempre aparecerá com a função de explicá-lo, aparecendo de forma isolada, ora entre vírgulas, ora separado por uma única vírgula no início ou no final de uma oração ou ainda por dois pontos.Existem sete tipos de aposto: O aposto explicativo, o aposto enumerativo, o aposto especificativo, o aposto distributivo, aposto oracional, aposto comparativo e o aposto recapitulativo (resumidor). Na norma culta é permitido utilizar qualquer um dos apostos também entre parênteses ou entre dois travessões e outros tipos de adjunto.
Aposto explicativo
É aquele que explica o termo do estudado. É acompanhado por vírgulas. Exemplo:- Hagar, o terrível.
- Helena, a menina que encontramos, estava triste.
- A morte, angústia de quem vive, ocorre ao acaso.
- ECA ( estatuto da criança e do adolescente).
Aposto enumerativo
É aquele utilizado para enumerar dados relacionados ao termo fundamental.Exemplo:
- Mario possui quatro filhas: Janaína, Vitória, Bruna e Karine.
- Tenho três amigos: José, Marcos e André.
- A pesquisa analisou dois grupos: crianças e adolescentes.
Aposto especificativo
É aquele que especifica o termo a que se refere. Não é acompanhado de vírgulas.Exemplo:
- A melhor praia de Salvador é a de São Tomé.
- A cidade de São Paulo é muito famosa.
Aposto distributivo
É aquele que distribui as informações de termos separadamente. Geralmente, utilizado com ponto e vírgula.Exemplo:
- Henrique e Núbia moram no mesmo país; esta na cidade do Porto, e aquele, na cidade de Lisboa.
Aposto oracional
É o aposto que possui um verbo.Exemplo:
- Desejo uma única coisa: que plantem novas árvores.
- Ele me disse apenas isso: 'a nossa sociedade acabou
Aposto Resumidor (Recapitulativo)
É o aposto que resume toda a oração.Exemplo:
- Trocar fraldas, amamentar, limpar o nariz, acordar de noite, tudo exige paciência.
- Vento, chuva, neve, nada o impediu de cumprir sua missão.
Aposto Comparativo
É o aposto que compara. Geralmente entre vírgulas.- A inflação, que parece um monstro devorador dos salários, é sempre uma ameaça à estabilidade econômica do país.
Vocativo
Dentro da sintaxe, o vocativo é um termo de natureza exclamativa, que tem como função chamar alguém ou alguma coisa personificada. É o único termo isolado dentro da oração, pois não se liga ao verbo nem ao nome. Não faz parte do sujeito nem do predicado. A função do vocativo é chamar ou interpelar o elemento a que se está dirigindo. É marcado por sinal de pontuação e admite anteposição de interjeição de chamamento.Exemplos
- "Tenho certeza, amigos, de que isso vai acabar bem."
- "Ide lá, rapazes!"
- "José, venha cá."
- "wallisson', vamos logo!"
- "Camila, saia daí!"
- "Isabel, olhe aqui!"
- "Deus, tenha piedade de nós!"
Predicativo do sujeito
É o termo ou expressão que complementa o sujeito, conferindo-lhe ou um atributo ou uma referência.
O predicativo do sujeito apresenta duas características básicas:
- acompanha o verbo de ligação;
- pertence ao predicado nominal
A formação do predicativo do sujeito pode ser feita através de um substantivo, ou adjetivo, ou pronome, ou numeral, ou ainda uma oração substantiva predicativa.
Exemplos:
- Paciência e respeito são virtudes ignoradas nos dias de hoje.
...[predicativo: substantivo]
- As crianças pareciam envergonhadas aos olhos do viajante.
...[predicativo: adjetivo]
- O meu medo sempre foi que ela me encontrasse aqui.
...[predicativo: oração substantiva adjetiva]
A maneira mais prática de se identificar o predicativo do sujeito é excluir o verbo da oração e verificar se continua a existir uma unidade de sentido.
Exemplo:
- O verão foi chuvoso, o outono frio!
...[houve a exclusão do verbo de ligação, mantendo a unidade significativa: "o outono foi frio"]
Referências
- ↑ Paulo Cavalcante (13/10/2008). Termos Acessórios da Oração. Recanto das Letras. Página visitada em 07/03/2010.
- ↑ a b c d Domingos Paschoal Cegalla. Novíssima Gramática da Língua Portuguesa (em Português). 46ª ed. [S.l.]: Companhia Editorial Nacional, 2007. 693 p. p. 363-367. 85-04-00789-8
- ↑ a b Adjunto Adnominal. Info Escola (21/08/2009). Página visitada em 07/03/2010.
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