sexta-feira, 21 de agosto de 2015

EXEMPLO DE MEMÓRIAS



                                 MEMÓRIAS

· VALORES PERDIDOS Minha infância foi em Corumbá-MS, onde nasci e vivi, era repleta de brincadeiras como “pega-pega”, “amarelinha”, “passa anel” “peteca”, “roda” e várias outras que cercavam as crianças da época. Lembro-me que havia uma inocência no brincar em que a amizade e o respeito eram valorizados.
· Esse respeito estava presente, também, na minha relação com meus pais que era muito boa. Brincávamos, conversávamos, mas quando chegava visita, não podíamos entrar no meio da conversa, entrar na sala jamais era permitido, caso desobedecêssemos, éramos colocados de castigo, além de levarmos algumas palmadas. Na minha época, a sociedade era tranquila, não havia brigas, rebeldias. A sociedade vivia em harmonia. Isso devido aos cuidados dos pais ou responsáveis, pois se quiséssemos sair, só podíamos acompanhados da mãe ou do pai. Andar
·  Lembro-me de algo que marcou bastante minha vida, foi o dia em que minha mãe morreu. Fiquei muito triste, senti-me mal e cheguei a pensar: “o que seria de mim?”, mas com o passar do tempo superei e hoje ficaram as boas lembranças de quem amo muito. Diante desses fatos, para mim a vida de antigamente era bem melhor, pois não existia tanta desgraça como hoje, não tinha tanta droga, vândalos, gangues e o estresse da sociedade atual. Outra diferença está na tecnologia, naquela época era composta por Discos de músicas (os chamados LP’S) e rádios, lembro-me que em casa tínhamos fogão à lenha, o ferro de passar a roupa era aquecido com brasas feitas de carvão. Não tínhamos televisão, geladeira e várias outras mordomias de hoje. Comparando a sociedade atual e a de antigamente muitas coisas se perderam as pessoas ficaram mais violentas além de fofocas caluniosas. Sou Gilma Flores, tenho 60 anos, nasci em 23 de maio de 1952 e esse é o meu sentimento ligado ao aprendizado dos anos que apesar de às vezes lamentar, alegro-me em ver tudo que posso ensinar e continuar aprendendo. Aluna:Annie Caroline Turma: 7 ano B (2012) Escola: EM Profª Gonçalina Faustina de Oliveira. Profº Wagner G Lucas
· O romance de Manuel Antônio de Almeida, escrito no período do romantismo, retrata a vida do Rio de Janeiro no início do século XIX e desenvolve pela primeira vez na literatura nacional a figura do malandro.
· Ao criar um narrador que resolve contar sua vida depois de morto, Machado de Assis muda radicalmente o panorama da literatura brasileira, além de expor de forma irônica os privilégios da elite da época.






·  REFERÊNCIAS: guiadoestudante.abril.com profwagnerlucas.blogspot.com.br www.slideshare.net

MEMÓRIAS




O que são memórias literárias ? 

 Memórias são textos produzidos para rememorar o passado, vivido ou imaginado. para isso devem-se escolher cuidadosamente as palavras, orientados por critérios estéticos que atribuem ao texto ritmo e conduzem o leitor por cenários e situações reais ou imaginárias. essas narrativas têm como ponto de partida experiências vividas pelo autor no passado, contadas como são lembradas no presente. há situações em que a memória se apresenta por meio de perguntas que fazemos ou que fazem para nós. em outras, a memória é despertada por uma imagem, um cheiro, um som.
 Esse tipo de narrativa aproxima os ausentes, compreende o passado, conhece outros modos de viver, outros jeitos de falar, outras formas de se comportar e representa possibilidades de entrelaçar novas vidas com as heranças deixadas pelas gerações anteriores. as histórias passadas podem unir moradores de um mesmo lugar e fazer que cada um sinta-se parte de uma mesma comunidade. isso porque a história de cada indivíduo traz em si a memória do grupo social ao qual pertence. esse encontro é uma experiência humanizadora.
 Um tempo do passado: pretérito perfeito e pretérito imperfeito. eles indicam ações e têm a propriedade de localizar o fato no tempo, em relação ao momento em que se fala. O narrador em primeira pessoa é o narrador-personagem ou narrador-testemunha. No caso de memórias teremos, geralmente, o narrador-personagem, que tem por característica se apresentar e se manifestar como eu e fala a respeito daquilo que viveu. Conta a história dele sempre de forma parcial, considerando um único ponto de vista: o dele. (Geraldo Canuto)
   Características do gênero: Há comparações entre o presente e o passado;
Há palavras e expressões que indicam uma época, situando o leitor no tempo passado; Usa adequadamente os verbos no pretérito perfeito e imperfeito; Refere-se a objetos, lugares e modos de vida que já não existem ou se transformam; Evidencia sentimentos, emoções e impressões sobre os acontecimentos, fatos, etc; Descreve, quando necessário, o que querem dizer certas expressões antigas ou o significado de certas palavras em desuso.


EDITORIAL




Ele, por sua vez, expressa a opinião do próprio jornal ou revista ou até mesmo de seus editores acerca de um determinado assunto, quase sempre polêmico, isto é, discutido na atualidade.  Assim, justamente pelo fato de esse gênero pertencer àqueles cuja natureza é argumentativa, ou seja, constituir-se de um discurso em que o emissor, utilizando-se do padrão formal da linguagem, tem por finalidade convencer o interlocutor a acreditar no que ele está dizendo, dizemos que, em termos estruturais, ele se constitui das seguintes partes:

O editorial se constitui de uma introdução, um desenvolvimento e uma conclusão
* Introdução – Geralmente nessa parte é retratada a ideia principal que será discutida adiante. Assim, por meio de uma leitura bem atenciosa do primeiro, quando muito do segundo parágrafo, temos condições de detectar acerca do assunto em questão;
* Desenvolvimento (corpo do editorial) - Nessa parte são expostos todos os argumentos, justificados por comentários e opiniões por parte do próprio jornal acerca do assunto discutido;
* Conclusão – Como o próprio nome já nos indica, representa o fechamento das ideias antes abordadas, ou seja, geralmente se apresentam as devidas soluções para o problema levantado durante todo o texto, como também, em vez de se pautar por esse aspecto, pode apenas possibilitar que o leitor reflita sobre o assunto.

Por Vânia Duarte
Graduada em Letras

EXEMPLO DE ARTIGO DE OPINIÃO



24/03/2015

às 15:34 \ Opinião
 
Publicado no Globo


A crise é boa. Nada melhor do que uma crise para nos dar a sensação de que a vida muda, que a História anda, que a barra pesa. A crise nos tira o sono e nos faz alertas. A crise nos faz importantes, nós, a opinião pública, nós, o “povo”, nós, os ex-babacas que viviam na sombra, na modorra e que de repente saíram batendo panelas nas ruas. Na crise no Brasil, a política fica visível para a população. A crise nos lembra a maldição chinesa: “que você viva em tempos interessantes” — por “tempos interessantes” se entenderia uma época de calamidade, guerras e instabilidade. A crise é boa porque acabaram as antigas crises cegas, radiofônicas, anos 1950. Hoje as crises são on-line, na internet, nos celulares com todos as roubalheiras ao vivo, imediatas, na velocidade da luz. A crise é uma aula, quase um videogame. A crise é um thriller em nossas vidas. A crise nos permite ver a verdade. Mas como — se todos mentem o tempo todo? A crise nos ensina a ver a verdade de cabeça para baixo, nos ensina que a verdade é o contrário de tudo o que dizem os depoentes, testemunhas e réus. A verdade está em tudo o que os políticos negam.


ARNALDO JABOR